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Para não esquecer

Atualizado: 13 de fev. de 2020

Quando eu era pequeno, nas paradas cívico e militares do sete de setembro que meus avós sempre me levavam, chamava-me especial atenção aquelas figuras altivas e orgulhosas que, com impecáveis ternos e boinas, desfilavam.

Apostos nas laterais das boinas, “brevês” que mostrava a origem daqueles combatentes.

A figura constante no “brevê” era uma cobra fumando, que indicava que aqueles verdadeiros heróis, durante a Segunda Guerra mundial, estiveram no teatro de guerra europeu lutando contra o nazismo e todos os horrores pela nefasta ideologia patrocinados.

Nossos pracinhas , cujo sangue foi vertido em solo estrangeiro, infelizmente, passada a grande guerra, nunca foram devidamente valorizados e hoje encontram-se esquecidos pela pátria-mãe que não lhes foi tão gentil.

E o pior, esquecemos as lições que o seu esforço e imolação deveriam sempre nos alertar: o nazismo é apenas uma das bestas-feras que rondavam e rondam as conquistas e avanços civilizatórios obtidos ao longo do séculos pela humanidade, nomeadamente no ocidente.

Diversos outros regimes totalitários, com igual ou pior nível de crueldade, meio utilizado contra as suas populações para conquistar e se manter no poder, permanecem a atentar os direitos e garantias mais comezinhas de qualquer ser humano

E o pior de tudo, há quem justifique e idealize tais regimes que fazem da opressão e da supressão das liberdades individuais o seu “modelo de negócios”.

No dia 27 de janeiro, dedicamos, de forma justa e oportuna, para recordar das vítimas do Holocausto.

Espero que, nos demais 364 dias do ano,não esqueçamos todos os horrores que as guerras e regimes totalitários significam para a humanidade.

E que Deus abençoe os nossos pracinhas!

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